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Ao acordar, um homem apalpa a sua cama à procura da sua mulher. Está só. Ainda meio adormecido, dirige-se para a casa de banho, e entre dentes, começa a dizer King Lear. Pouco a pouco acabará por fazer a peça toda. Sozinho, todos os papéis. Sempre sozinho. Sempre na mesma casa de banho, enfim, quase sempre. Quando a acaba o texto a sua mulher e o seu filho chegam a casa. Segue a pergunta habitual sobre o que fez do seu dia à qual ele responde com a verdade: “nada”.
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Ao acordar, um homem apalpa a cama à procura da sua mulher. Está só. Ainda meio adormecido, dirige-se para a casa de banho, e entre dentes, começa a dizer ''King Lear''. Pouco a pouco acabará por fazer a peça toda. Sozinho, todos os papéis. Sempre sozinho. Sempre sem sair de casa, enfim, quase sempre. Quando acaba o texto a sua mulher e o seu filho chegam a casa. Segue a pergunta habitual sobre o que fez do seu dia à qual ele responde com a verdade: “nada”.
 
   
 
   
 
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O que falta dizer nesta sinopse, é que este homem não tem trabalho desde há muito tempo. Era actor, e até bastante (re)conhecido. Hoje está cansado, pois o desemprego cansa, envelhece, adoece.
O não dito desta sinopse, é que este homem não tem trabalho desde há muito tempo. Era actor, e até bastante re(conhecido). Hoje está cansado, pois o desemprego cansa, envelhece, adoece.
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O paralelo entre a velhice e a loucura do rei Lear não é forçosamente óbvio mas que existe, existe....
 
O paralelo entre a velhice e a loucura do rei Lear não é forçosamente óbvio mas que existe, existe....
  
  
<center>[[K-Lear, longa-metragem]]</center>
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Edição actual desde as 11h23min de 25 de Julho de 2009


K-Lear


Sinopse


Ao acordar, um homem apalpa a cama à procura da sua mulher. Está só. Ainda meio adormecido, dirige-se para a casa de banho, e entre dentes, começa a dizer King Lear. Pouco a pouco acabará por fazer a peça toda. Sozinho, todos os papéis. Sempre sozinho. Sempre sem sair de casa, enfim, quase sempre. Quando acaba o texto a sua mulher e o seu filho chegam a casa. Segue a pergunta habitual sobre o que fez do seu dia à qual ele responde com a verdade: “nada”.

O que falta dizer nesta sinopse, é que este homem não tem trabalho desde há muito tempo. Era actor, e até bastante (re)conhecido. Hoje está cansado, pois o desemprego cansa, envelhece, adoece. O paralelo entre a velhice e a loucura do rei Lear não é forçosamente óbvio mas que existe, existe....


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