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Escrito por Alvaro García de Zúñiga
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"O Teatro é puro Cinema" foi desde sempre pensado para vir a ser uma longa-metragem. Logo na escrita da peça - que de algum modo é o seu "negativo" - comecei a imaginar e "ver" na minha cabeça o filme.” AGZ
 
"O Teatro é puro Cinema" foi desde sempre pensado para vir a ser uma longa-metragem. Logo na escrita da peça - que de algum modo é o seu "negativo" - comecei a imaginar e "ver" na minha cabeça o filme.” AGZ
  
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Edição actual desde as 17h35min de 28 de Maio de 2007


O cinema é puro teatro…


Longa-metragem de ficção, em desenvolvimento


Argumento de Alvaro García de Zúñiga


"O Teatro é puro Cinema" foi desde sempre pensado para vir a ser uma longa-metragem. Logo na escrita da peça - que de algum modo é o seu "negativo" - comecei a imaginar e "ver" na minha cabeça o filme.” AGZ


Sinopse


Imaginem só.

Imaginem e digam se não estão quase a ver :

Estamos no exterior de um teatro e dirigimo-nos até ele (nós somos a câmara, claro). Entramos, passamos pelos bastidores e vemos vários cenários : uma "rua" com fachadas tipicamente irlandesas, no centro o talho "Connoly" (igualzinho àquele de "Compagnie" do Beckett...), mais longe, graças ao trabalho de perspectiva dos cenógrafos, pode-se ver uma estação de comboio e assim até chegar ao palco. Nele o cenário é um avião.

Nesse passeio ficamos a saber por uma voz off que foi nessa gare, a Gare Central de Elefantes de Santiago, que se passou a história de Hugo, a formiga comando, e que também foi aí que se iniciou a fuga dos cérebros dos índios huevones da América do Sul...

Assim começa. Depois, do palco do teatro com seu avião "falso" passaremos ao avião "real" (?) do cinema. Inevitavelmente as muitas histórias que comporta esta história virão a confundir-se e a fusionar-se. Os re-infra-trac-actores na sua viagem far-nos-ão perdermo-nos nas histórias de curiosos personagens - Lancelotre du Lac, e o toureiro norueguês Jesús Ignácio Bergamota de la Fuente Noera - levando-nos a lugares recônditos : o mato (que para o caso fica dentro de um dos canteiros do jardim do Príncipe Real), uma esquadra de polícia onde tem lugar um interrogatório, um estúdio de rádio onde se fazem radioteatros... Ficaremos assim a conhecer histórias de amor e de guerra. A trágica e terrível história de amor entre uma formiguinha (magistralmente interpretada por Maria de Medeiros) e um elefante; a vingança sangrenta do sargento formiga Hugo, um comando implacável (aliás parecidíssimo com Martin Sheen em Apocalypse Now), a guerra entre Hernán Hernandez e a balança pitonisa previsora do futuro, a luta desesperada entre a confusão e o programa de televisão do programa europeu de luta contra a confusão...

Assim, os ac-reac-trac-infra-actores antecipam inexoravelmente o (im)pre-visível acidente final, em que, de maneira Shakespeareana - ou Coppoleana - um avião acaba por se despenhar sobre um teatro no qual decorre uma representação e todos morrem. Tal como acontece na vida.


Argumentos

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