(New page: '''Batalhas''' - um documentário de Alvaro García de Zúñiga, produzido por Teresa Albuquerque '''Contexto histórico''' <div class=justificado> Durante 60 anos os reis Filipe II,...)
 
Linha 1: Linha 1:
 +
{{menu secção 3}}
 +
 
'''Batalhas''' - um documentário de Alvaro García de Zúñiga, produzido por Teresa Albuquerque
 
'''Batalhas''' - um documentário de Alvaro García de Zúñiga, produzido por Teresa Albuquerque
  
Linha 23: Linha 25:
  
  
<center>[[Batalhas]]</center>
+
<center>[[Batalhas parte 2| Batalhas]]</center>
  
 
<center>[[Filmes realizados]]</center>
 
<center>[[Filmes realizados]]</center>
  
 
{{voltar secção 3}}
 
{{voltar secção 3}}
 +
'''Texto a negrito'''

Revisão das 10h26min de 7 de Junho de 2007

Batalhas - um documentário de Alvaro García de Zúñiga, produzido por Teresa Albuquerque


Contexto histórico



Durante 60 anos os reis Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Espanha (I, II, e III de Portugal) cingiram a Coroa portuguesa em regime de monarquia dual. Enquanto que o primeiro destes reis respeitou as condições acordadas nas Cortes de Tomar em 1581 que auferiam para Portugal uma razoável margem de autonomia, a situação foi-se deteriorando a partir de 1620 durante o reinado de Filipe III (II de Portugal) quando a Espanha, esgotada por prolongados envolvimentos nas guerras europeias, se debatia com enormes dificuldades.


A partir de 1634 com a nomeação da marquesa de Mântua para Governadora de Portugal o jugo castelhano foi-se tornando cada vez mais insuportável. Em 1637 um novo agravamento dos impostos deu origem à revolta popular do “Manuelinho”, que de Évora alastrou para todo o Alentejo e Algarve. Em 1639 uma revolta na Catalunha levou o Governo espanhol a mobilizar os fidalgos portugueses para a guerra. Este facto parece ter sido a gota de água que conduziu um conjunto de nobres portugueses – os conjurados – a conspirar contra a dominação espanhola e a convencer o duque de Bragança, D. João, a aceitar bater-se pelo trono de Portugal.


No dia 1 de dezembro de 1640 dá-se o golpe de estado que destituiu a governação espanhola. Segue-se uma guerra de 28 anos que termina em 1668 com a aceitação por parte de Espanha da Restauração da Independência de Portugal. Neste processo que se inicia com o golpe, se consubstancia nas batalhas, e termina com a independência, a nobreza portuguesa teve um papel fundamental. O reino passou por 4 governações : D. João IV (até 1656), D. Luísa de Gusmão (regente até 1662), D. Afonso VI (até 1667) e D. Pedro II (a partir de 1668).


Reza a tradição que o palácio de Fronteira, na época recentemente construído pelo marquês de Fronteira - um dos nobres intensamente empenhado nas lutas pela Restauração - foi inaugurado com uma merenda a D. Pedro II. A magnífica sala das batalhas não terá deixado de lhe recordar o papel determinante da nobreza na sua nova soberania.

Teresa Albuquerque


Batalhas
Filmes realizados

blablalab

Texto a negrito