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Esta impossibilidade paradoxal, mais do que uma pedra no sapato, cai como uma luva, ou melhor ainda como retórica na língua, permitindo-nos contra todas as expectativas apresentar nas datas previstas, um sapato, uma mão e uma língua. Já é qualquer coisa. | Esta impossibilidade paradoxal, mais do que uma pedra no sapato, cai como uma luva, ou melhor ainda como retórica na língua, permitindo-nos contra todas as expectativas apresentar nas datas previstas, um sapato, uma mão e uma língua. Já é qualquer coisa. | ||
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Edição actual desde as 10h37min de 16 de Outubro de 2008
Lamentavelmente – hélas e ohimé – após meses e meses de escrita, ensaios, reescritas, discussões e gravíssimas discussões sobre o conteúdo da peça Théâtre Impossible – e sobre a própria questão de saber se a peça tem (algum conteúdo), qualquer que seja, o que não é de todo evidente – a equipa acabou por chegar à conclusão de que é absolutamente impossível levar à cena “Théâtre Impossible” ao contrário do anunciado. Esta impossibilidade paradoxal, mais do que uma pedra no sapato, cai como uma luva, ou melhor ainda como retórica na língua, permitindo-nos contra todas as expectativas apresentar nas datas previstas, um sapato, uma mão e uma língua. Já é qualquer coisa.
Estreado no ACARTE, em Novembro 1998, tradução de Dóris Graça Dias, com Leopold von Verschuer e Alínea B. Issilva Cenografia e figurinos João Tabarra e Fabiana Vercelletto. Som Miso Estúdio.
Digressão na Alemanha e Áustria em 2002/2003, tradução e interpretação de Leopold von Verschuer. Prémio do Festival de Dortmund 2002.
Excertos da Revista de Imprensa