O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.
Texto, encenação e realização de Alvaro García de Zúñiga
Estreado no TNDM II em Abril de 1999 com João Cabral, Fernán García de Zúñiga e Sérgio Praia sobre cena e Ana Zanatti, Fernando Lopes, Fernando Mascarenhas, Maria João Seixas e Miguel Azguime na tela.
Cenografia e figurinos de João Louro
Vídeos e coreografia de João Tabarra
Canções de Alvaro García de Zúñiga com as vozes de Ana Zanatti, Alínea B. Issilva, Fernando Lopes, Fernando Mascarenhas, Maria João Seixas, Miguel Azguime.
Som Miso Estúdio.
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Leitura no [Franco Português] dia 4 de Maio às 19h00 no âmbito do ciclo Les Mardites Lectures • Térfidas Leituras.
Leitores:
Ana Paganini, Fernando Mascarenhas, Isabel Botelho, Jorge Velhote, Margarida Paiva, Matilde Vasconcelos & Alínea B. Issilva