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− | E é desde “a realidade” que Cervantes nos volta a falar dos tópicos das aventuras dos livros de | + | E é desde “a realidade” que Cervantes nos volta a falar dos tópicos das aventuras dos livros de cavalaria, e se é no tom do ajuste de contas que faz suas as criticas dos preceitistas do século XVI, não se fica por aí e faz-nos parte das suas convicções literárias, que são um verdadeiro manifesto. |
Revisão das 17h36min de 13 de Janeiro de 2013
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Um projecto do São Luiz Teatro Municipal
comissariado por Alvaro García de Zúñiga
Sessão 27 – 22 de Janeiro, 21:00
Leitura dos capítulos 46 e 47
Leitores : José Luís Ferreira & Alínea B. Issilva, participantes inscritos e outros voluntários, e comentarios de Alvaro García de Zúñiga
CAPÍTULO XLVI
De la notable aventura de los cuadrilleros y la gran ferocidad de nuestro buen caballero don Quijote
CAPÍTULO XLVII
Del estraño modo con que fue encantado don Quijote de la Mancha, con otros famosos sucesos
A estadia de DQ na venta – grande pelo espaço que ocupa na novela, mas não pelo tempo decorrido nela, que foi de apenas dois dias – chega ao seu fim, e deste modo começa a transição, atando os cabos soltos e preparando o regresso do da triste figura numa jaula (gaiola?) – e com ele de todos nós – a realidade mais chã. Já as perguntas com as quais DQ terminava o capítulo XLV, que exaltam a gratuidade da vida cavaleresca, no fundo parecem querer prevenirmo-nos que na realidade tudo se paga...
E é desde “a realidade” que Cervantes nos volta a falar dos tópicos das aventuras dos livros de cavalaria, e se é no tom do ajuste de contas que faz suas as criticas dos preceitistas do século XVI, não se fica por aí e faz-nos parte das suas convicções literárias, que são um verdadeiro manifesto.
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