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Os capítulos que vamos ler na próxima sessão abrem a terceira parte do primeiro livro de Dom Quixote. Aparecem após um singular momento de elevação moral e filosófica iniciado com o célebre [[Media:DISCURSO_DA_IDADE_DO_OURO.pdf‎| "Discurso da idade do ouro"]], no capítulo XI, e rematado com o surpreendente [[MEDIA:DISCURSO_DE_MARCELA.pdf‎| discurso de Marcela]], apologista do amor puro e da liberdade da mulher, no capítlo XIV, e que fecha a segunda parte do primeiro livro. A boa maneira cervantina os capítulos seguintes oferecem-nos um contraste cru e cómico através de uma série de sucessos marcados pelo amor carnal e um contexto desprovido de qualquer sofisticação. Entre o impulso incontrolável de Rocinante atraído por umas éguas que pastavam num campo e as personagens que encontramos na venta – que mais uma vez D. Quixote confunde com um castelo – estamos muito longe de Grisóstomo, licenciado em Salamanca, Marcela, a herdeira rica que decidiu viver como pastora, ou dos modos elegantes e educados de Vivaldo.
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Os capítulos que vamos ler na próxima sessão abrem a terceira parte do primeiro livro de Dom Quixote. Aparecem após um singular momento de elevação moral e filosófica iniciado com o célebre [[Media:DISCURSO_DA_IDADE_DO_OURO.pdf‎| "Discurso da idade do ouro"]], no capítulo XI, e rematado com o surpreendente [[MEDIA:DISCURSO_DE_MARCELA.pdf‎| discurso de Marcela]], apologista do amor puro e da liberdade da mulher, no capítlo XIV, e que fecha a segunda parte do primeiro livro. À boa maneira cervantina os capítulos seguintes oferecem-nos um contraste cru e cómico através de uma série de sucessos marcados pelo amor carnal e um contexto desprovido de qualquer sofisticação. Entre o impulso incontrolável de Rocinante atraído por umas éguas que pastavam num campo e as personagens que encontramos na venta – que mais uma vez D. Quixote confunde com um castelo – estamos muito longe de Grisóstomo, licenciado em Salamanca, Marcela, a herdeira rica que decidiu viver como pastora, ou dos modos elegantes e educados de Vivaldo.
  
  

Revisão das 09h33min de 1 de Março de 2012


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Ler Dom Quixote


Um projecto do Teatro de São Luiz

comissariado por Alvaro García de Zúñiga e Teresa Albuquerque



Sessão 10 – 13 Março, 21:00


Leitura dos capítulos 15, 16 e 17 (Yangüeses – na Venta – Maritornes – Bálsamo – Sancho manteado)


Capítulo XV : Donde se cuenta la desgraciada aventura que se topó don Quijote en topar con unos desalmados yangüeses 16'


Capítulo XVI : De lo que le sucedió al ingenioso hidalgo en la venta que él se imaginaba ser castillo 16'


Capítulo XVII : Donde se prosiguen los innumerables trabajos que el bravo don Quijote y su buen escudero Sancho Panza pasaron, etc. 19'


Tema : o quotidiano na Época de DQ – O humor.


Os capítulos que vamos ler na próxima sessão abrem a terceira parte do primeiro livro de Dom Quixote. Aparecem após um singular momento de elevação moral e filosófica iniciado com o célebre "Discurso da idade do ouro", no capítulo XI, e rematado com o surpreendente discurso de Marcela, apologista do amor puro e da liberdade da mulher, no capítlo XIV, e que fecha a segunda parte do primeiro livro. À boa maneira cervantina os capítulos seguintes oferecem-nos um contraste cru e cómico através de uma série de sucessos marcados pelo amor carnal e um contexto desprovido de qualquer sofisticação. Entre o impulso incontrolável de Rocinante atraído por umas éguas que pastavam num campo e as personagens que encontramos na venta – que mais uma vez D. Quixote confunde com um castelo – estamos muito longe de Grisóstomo, licenciado em Salamanca, Marcela, a herdeira rica que decidiu viver como pastora, ou dos modos elegantes e educados de Vivaldo.


A diferença no espírito e na forma destes capítulos talvez venha do facto de, como explica o narrador, estas aventuras não terem por fonte os manuscritos de Cid Hamete Bengali. As mesmas personagens e as mesmas aventuras contadas por pessoas diferentes podem resultar em histórias diferentes. Talvez seja isso que Cervantes nos quer mostrar ao inventar diferentes fontes para contar a sua história.


Em paralelo dá-nos mais uma vez mostra do virtuosismo com que maneja a língua, moldando-a aos ambientes. níveis sociais, perspectivas que se vão desenrolando conduzidas pelo nosso destrambelhado cavaleiro e os seu fiel Sancho Pança.


Leitura dos capítulos 15, 16 e 17



Leitores : José Luís Ferreira & Alínea B. Issilva, participantes inscritos e outros voluntários.


Comentários e conversa com o público



links úteis :

Capítulo XV

Capítulo XVI

Capítulo XVII



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Sessões da segunda parte do primeiro livro • 2012 •


24 JAN, 7 FEV, 28 FEV, 13 MAR, 27 MAR, 10 ABR, 24 ABR,

8 MAI, 22 MAI, 5 JUN, 19 JUN, 3 JUL


Sessões da primeira parte do primeiro livro • 2011 •

20 SET, 4 OUT, 25 OUT, 15 NOV, 29 NOV, 13 DEZ 


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