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23 de Junho
 
  
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'''Sessão 57
  
Sessão 57 = caps 67, 68 e 69 (12’ + 12’ + 12’ = 36’)
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Leitura dos capítulos 67, 68 e 69 da II parte das Aventuras do Engenhoso Cavaleiro D. Quixote de la Mancha'''
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Temas: A formação da personalidade – A literatura
  
 
As obras dos encantadores de DQ – do livro de cavalarias ao livro pastoril – o pastor DQ – o rogo dos açoites – a “porca” aventura – DQ indefeso – o túmulo de Altisidora – os juízes infernais – o martírio de Sancho.
 
As obras dos encantadores de DQ – do livro de cavalarias ao livro pastoril – o pastor DQ – o rogo dos açoites – a “porca” aventura – DQ indefeso – o túmulo de Altisidora – os juízes infernais – o martírio de Sancho.
  
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Convidados : Luís Miranda e Diogo Fernandes
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Caros Quixotes, queridos Leitores,
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No fatídico capítulo 58 a partir do qual começamos a avançar sozinhos nestas aventuras, D. Quixote e Sancho, ao abandonarem o castelo, deparam-se com uma falsa arcádia inventada pelos duques. No idílico cenário fazem-se espezinhar por um rebanho de touros.
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Agora, (II 68), durante o caminho de regresso forçado a casa e ao passar pelo mesmo campo, é D. Quixote que decide tornar-se pastor para ocupar o tempo durante o período em que prometeu não ser cavaleiro. Para isso começa por baptisar-se, tal como no início do livro ao decidir tornar-se cavaleiro, e a Sancho. Esta nova arcádia, no lugar da falsa arcádia, não deixará de ter um efeito cómico bem como a repetição do espezinhamento, desta vez por um bando de porcos. O contraste não podia ser mais agudo e é notável esta nova transição de Cervantes do registo do romance de cavalarias para o pastoral. A diferença desta vez, ao contrário do episódio de Marcela ou da falsa arcádia, é que agora D. Qui já não é cavaleiro e pode “empersonificar” um novo papel, o do pastor Quixotiz. Esta nova personalidade de D. Quixote dá também uma enorme liberdade a Cervantes para exercitar a sua pena no género pastoril que tão bem conhecia e tanto apreciava e que tencionava retomar depois do Quixote com uma segunda parte da Galatea, novela pastoral que publicou em 1585.
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Muitos dos temas que dominam esta segunda parte estão contidos nesse capítulo 58: a eterna fidelidade a Dulcineia (em contraponto com a sua antítese Altisidora) a cena pastoril, o fantasma do Avellaneda, e regressam nos capítulos da próxima sessão.
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O Luís Miranda fará uma intervenção no início da sessão, e após a leitura Diogo Fernandes fará o breve comentário aos capítulos 67, 68 e 69.
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Espero vós dia 23!
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Abraço
  
TEMA : A formação da personalidade – A literatura
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Teresa
  
Intervenção de Luís Miranda
 
  
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Comentário de Diogo Fernandes
 
  
  

Revisão das 08h49min de 18 de Junho de 2014


Um projecto do São Luiz Teatro Municipal

comissariado por Alvaro García de Zúñiga, José Luis Ferreira & Teresa Albuquerque


Nicolas-poussin-arcadian-shepherds-et-in-arcadia-ego.jpg

Et in Arcadia ego, 1637, Nicolas Poussin



Sessão 57

Leitura dos capítulos 67, 68 e 69 da II parte das Aventuras do Engenhoso Cavaleiro D. Quixote de la Mancha


>> De regresso ao Jardim de Inverno <<


Temas: A formação da personalidade – A literatura

As obras dos encantadores de DQ – do livro de cavalarias ao livro pastoril – o pastor DQ – o rogo dos açoites – a “porca” aventura – DQ indefeso – o túmulo de Altisidora – os juízes infernais – o martírio de Sancho.

Convidados : Luís Miranda e Diogo Fernandes


Caros Quixotes, queridos Leitores,


No fatídico capítulo 58 a partir do qual começamos a avançar sozinhos nestas aventuras, D. Quixote e Sancho, ao abandonarem o castelo, deparam-se com uma falsa arcádia inventada pelos duques. No idílico cenário fazem-se espezinhar por um rebanho de touros.


Agora, (II 68), durante o caminho de regresso forçado a casa e ao passar pelo mesmo campo, é D. Quixote que decide tornar-se pastor para ocupar o tempo durante o período em que prometeu não ser cavaleiro. Para isso começa por baptisar-se, tal como no início do livro ao decidir tornar-se cavaleiro, e a Sancho. Esta nova arcádia, no lugar da falsa arcádia, não deixará de ter um efeito cómico bem como a repetição do espezinhamento, desta vez por um bando de porcos. O contraste não podia ser mais agudo e é notável esta nova transição de Cervantes do registo do romance de cavalarias para o pastoral. A diferença desta vez, ao contrário do episódio de Marcela ou da falsa arcádia, é que agora D. Qui já não é cavaleiro e pode “empersonificar” um novo papel, o do pastor Quixotiz. Esta nova personalidade de D. Quixote dá também uma enorme liberdade a Cervantes para exercitar a sua pena no género pastoril que tão bem conhecia e tanto apreciava e que tencionava retomar depois do Quixote com uma segunda parte da Galatea, novela pastoral que publicou em 1585.


Muitos dos temas que dominam esta segunda parte estão contidos nesse capítulo 58: a eterna fidelidade a Dulcineia (em contraponto com a sua antítese Altisidora) a cena pastoril, o fantasma do Avellaneda, e regressam nos capítulos da próxima sessão.


O Luís Miranda fará uma intervenção no início da sessão, e após a leitura Diogo Fernandes fará o breve comentário aos capítulos 67, 68 e 69.


Espero vós dia 23!


Abraço


Teresa




CAPÍTULO LXVII

CAPÍTULO LXVIII

CAPÍTULO LXIX



Sessões

2011

20 SET, 4 OUT, 25 OUT, 15 NOV, 29 NOV, 13 DEZ

2012

24 JAN, 7 FEV, 28 FEV, 13 MAR, 27 MAR, 10 ABR, 24 ABR, 8 MAI, 22 MAI, 5 JUN, 19 JUN, 3 JUL, 25 SET, 09 OUT, 23 OUT, 06 NOV, 13 NOV, 27 NOV, 11 DEZ

2013

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